É só ficar grávida e você vai perceber olhares gentis e sorrisos de compreensão até de mães que não conhece. Vai perceber também que os palpites vão chegando de todos os lados...mas isso é uma outra história. O que importa aqui é que as pessoas costumam ficar mais solidárias com as mães.
É claro que a responsabilidade de acolher uma criança no mundo não é só da mãe. Cada vez mais se fala da participação ativa e afetiva dos pais, da familia e do convívio com figuras como madrasta, padrasto e meios-irmãos... Também se fala da importância da “vila” na primeira infância, onde a família forma relações de confiança com vizinhos e conhecidos com quem ela pode contar. É assim que se forma um ambiente mais “acolhedor” que dá um conforto danado para o filho, mas principalmente para aquela mulher que está aprendendo a ser mãe.
Aprender a ser mãe é um exercício diário que nunca acaba. Uma das grandes lições é a empatia. Tentar se colocar no lugar do filho para descobrir se o choro é consequência de uma dorzinha de barriga, de fome ou de manha é um dos primeiros desafios. Mas eles não param por aí: temos que nos colocar no lugar de outra mãe que enfrenta dificuldades diferentes das suas. Assim, é possível aumentar suas referências e formar crianças mais atentas e tolerantes à diversidade.
Trocar experiências é muito importante. Procure amigas que estão vivendo esse momento também, ou até mesmo busque fóruns em redes sociais e ambientes digitais. Vale a pena e é transformador!